Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

domingo, 28 de novembro de 2010

Entre um copo e outro copo, agora, jaz a mão entre latas de cerveja.

     Desisti de procurar verdadeiro amor, vou é sair por aí colecionando corpos para preencher meu ego - ainda mais - . E que este não tenha limites, e que eu não encontre alguém capaz de saciar-me. Tomara que isso não seja também, só mais uma estratégia para eu me perder e encontrar o amor que outrora eu tanto buscava.

sábado, 27 de novembro de 2010

Apetece-me.

     Quero o brilho do teu intrépido Sol em meu Jardim!
     Quero seus abraços em meus braços.
     Quero todo o seu amor pra mim!
     Quero o teu sápido gosto em minha boca.
     Quero teu insólito sorriso motivado por mim.
     Quero ser o endereço do teu amor!
     Quero alguém que bata em minha porta 
     E goste do meu forte abraço!!!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Homens e mulheres comuns!

     Somos o que somos, inclassificáveis interessantes, porém, também somos trágicos ignorantes desinteressados.

Com lírios, lírico, colírio!

     Menina mulher,
     Uma inocência que cativa!
     Mulher menina,
     Uma sensatez que surpreende!

     Tudo isso num corpo moreno que esbanja beleza,
     Uma personalidade de intensa firmeza.
     Doce pessoa que espanta a tristeza!

     Coexiste com tudo que é bom
     Por merecimento de seus atos complacentes,
     Sendo assim excedida de magnitudes
     Não poderia ser diferente.
     É gostar de tudo que há para se gostar!!!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Leminskando:

     No caso, acaso ocaso casual, por ventura, 
     Ocasiona amargura. Finda uma aventura!
     Escrevo para a Morte, pois a Vida é dura
     E não dura. Tento, há tanto tempo
     Ter mais tempo. Mais vazio que o Vento
     Está vago e eu entro, aqui dentro me sento.
     Neste antro eu não aguento. Há algum elemento
     Que me sirva de alimento? Alguém que sabe amar
     Para me saborear?  Bobo! Saboreio aflito
     O atônito glutão por pensamentos.
     Saudade irracional invade quem covarde
     Evade da metade. Assim vivo,
     Falando escrevendo, correndo comendo,
     Amando chorando - em segredo, com medo
     Pois ainda é cedo! -  E lentamente...
     Morrendo vivendo!
     


     

domingo, 21 de novembro de 2010

Eu, daqui pra lá, deste lado de fora, lá.

     Gosto do que faço e gosto do que sou, mas quero fazer mais e quero ser muito mais!

A voz transpirada, transmitida:

     Sentados naquela praça, falando de nada, de qualquer coisa. Seguro lhe a mão e olho em seus olhos, estes que me imploram um beijo, não ouso lhe beijar mas encaro tua face por muito mais tempo. Olhos nos olhos, como se eles falassem algo um para o outro, como se eles se beijassem. Não sei bem o que estamos fazendo aqui, assim, me lembrei do futuro e cai na gargalhada!

Alma levada!

     Despretensiosamente comecei a levantar meu castelo de areia, sozinho numa ilha deserta, orgulhoso demais para pensar que precisava de ajuda. Porém você chegou em singela caravela e invadiu minha praia, sem que eu pedisse, intensamente começou a me ajudar, fiquei calado, mas achei estranho, no entanto aceitei sua ajuda. Depois do castelo pronto pude realmente  saber sua verdadeira intenção, você cruelmente jogou água em meu castelo, amarrou uma âncora em minha perna, me atirou ao mar e levou minha ilha.

"Palavra da Salvação. Glória a Vós, Senhor!"

     Depois de muito tempo no Paraíso, me cansei da monotonia que é lá. Pedi a Deus que me permitisse ter asas  para que eu pudesse sair dali voando, o desgraçado, com toda a sua bondade, me negou tal pedido. Fui obrigado a construir sozinho uma imensa escada para poder escapar. Quando além do céu, para lá de qualquer planeta, encostei a escada no Sol, esta que se desfez em chamas me obrigando a saltar. Por ironia ou maldição, cai no colo de Deus, sem saber que mais embaixo o Diabo me esperava. E por fim, quando consegui fugir, estuprei Jesus Cristo, Deus e o Diabo.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Pequeno resgate.

     Com os olhos vendados e as mãos amarradas, tentando me libertar, estava eu ali, submisso a você, veemente lhe desejando, porém morrendo de medo, sem saber o que me aguarda finjo não temer. As trevas que me engoliram faz tempo, agora esvanecem com a esperança que me causa sua desfalecida presença. Depois de muito tempo lhe buscando no final do Arco-íris percebo que as cores não têm alma e que fiquei por muito tempo sozinho, buscando meu sonho que jamais fazia sentido, diferente de hoje, que com sua quase presença, me dá algum motivo para terminar a busca e aproveitar a Luz que você, Flor aurifulgente, emana. Extinguindo assim os Vampiros que me sugam nessa escuridão. Sei que é possível essa Flor nascer e se criar neste Deserto sombrio incluso em meu corpo, em minha mente, em meu coração.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Meu pão de cada dia, um abrigo no Paraíso!

     Todos os dias quando acordo Deus tenta me matar, ignoro-o e dou risada. Com meu espírito aventureiro levo este cotidiano para o campo de batalha fazendo de minha vida uma guerra, todos os dias ao me deitar percebo que fui o vencedor.
     E que venha o fim da guerra, e que no fim eu descubra que tenho alma!

Em busca de tudo, o nada!

     O sonhador, quando coerente, carrega no bolso pedras nada preciosas que valem mais que diamantes.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Democrático Anônimo.

     Em algum lugar, pagando caro pra viver
     Numa imensa fila em frente ao guichê.
     Já pensando na próxima eleição,
     Não no candidato e sim na decepção.
     Todos que ali sentarem serão iguais,
     Farão algo jamais!
     Desisto de pensar no FUTURO,
     Quando chega um homem imaturo.
     Passa à frente de todos, alegando ser juiz
     Fico irritado com a atitude do infeliz,
     Reclamo com o gerente exigindo igualdade
     Que ri da minha cara,
     Fazendo escárnio da minha dignidade.
     Não suportando mais um não
     Soco o desgraçado e armo uma confusão.
     Findando aquela correria,
     Sou mais um que dorme numa cela fria.
     

sábado, 13 de novembro de 2010

Nada, nade!

     Amor é coisa difícil de entender, é uma das poucas coisas que necessita acreditar para ver. Primeiro necessitamos de uma referência, de um ser. Nos enganamos impingindo um sentimento alheio contra nós, até conseguirmos enganar tal ser.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Diabo Afortunado.

     E Zezinho chegava atônito, gritando, me alertando que a obra começara e que havia belas máquinas para se admirar. Eu mais que depressa abandonava meus brinquedos e saia correndo, ficava a tarde inteira ali, sentado sob uma árvore, na calçada mesmo, pasmado com aquela monstruosidade amarela, analisava minuciosamente os movimentos daquele bicho, sentindo em completa simplicidade tremenda felicidade. Um Diabo Afortunado que a sociedade se esquecera de corromper, porém tinha o Zezinho, um capeta do vizinho, que me me metia em grandes roubadas. Até que um dia, numa obra perto de casa, o monstro matou Zezinho e eu matei o monstro!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Nunca [h]ouve o silêncio.

     Um corpo ocioso fica mais cansado e pede mais "nada".


     Silêncio é som!

Ansiedade.

     Organização quando além da obrigação, já é doença.

A esmo

     A carência de expectativas torna-nos micro pessoas.

Amor cálido entre bárbaros mentecaptos.

     Foi assim quando nos encontramos, em poucos minutos já estavámos íntimos um do outro. Tudo aconteceu de forma rápida, foi preciso poucas palavras, como se já teria sido premeditado. Sentindo que você, também, desejava muito meu calor, comecei a inocentemente te assediar. Até de fato eu deixar um ultimato, lhe puxei e lhe beijei. Senti sua mão suave me estapeando, depois vi em seus olhos assustados um pequeno sorriso que me soou como um pedido desesperado e outro beijo aconteceu, desta vez com o seu consentimento. Nos abraçamos forte e quando não, já estávamos sozinhos, em nenhum lugar, longe de tudo. Paramos para respirar e fiquei com minhas mãos envolvendo tua face, deixamos o desejo nos levar, queremos ir longe, muito longe. Depois você solta gargalhadas dessa minha pressa de lhe amar, mas sabendo que está tão ansiosa quanto eu, então rapidamente tiro minhas roupas e você, que lentamente repetia meus  movimentos, foi interrompida por mim, que lhe apressei e com poucos movimentos lhe arranquei as vestes. Solto com funesta intenção, um sussurro ao seu ouvido: Venha ser minha! E ti, mais que depressa responde: Já estou em suas mãos. Nestas mãos, onde você se encontra, te faço me sentir, com carícias, do pé ao cabelo, minhas mãos passeiam, te fazendo suspirar. Vorazmente, tu rouba-me as mãos, desviando-nas do destino e começa a beijá-las, dedo por dedo, com seus lábios úmidos e atraentes sobe lentamente pelo meu ombro direito, chega ao pescoço, o que me faz arrepiar. Com tamanho atrevimento desce lentamente até o meu peito e com línguas e lábios, suga-me os mamilos, me levando a loucura, todo arrepiado, solto gemidos, querendo mais e mais destes teus lábios. Depois, abandona-me os mamilos e refaz o caminho, da mesma excitante forma, lentamente procura meus lábios. Eu, já eufórico de prazer, mordo-lhes como se quisesse castigá-los pelo trabalho não completado, mas sei que há coisa melhor adiante, abro os olhos e contemplo sua imagem, sendo amada por mim, louca para me sentir, passeio com as mãos pelos teus seios, ansiando o  caminho do pecado. Você, já enebriada de desejo e nostalgia, abre-se para mim, comprimindo seu corpo contra o meu, numa vontade latente de que eu entre em teu corpo cálido. Mas antes de conhecer teu antro, sou mais atrevido, faço minha boca descer pelo teu pescoço, toco-lhe os mamilos com a língua úmida e fria, alí brinco alguns instantes e continuo descendo lentamente, provo um pouco do seu umbigo e desço, desta vez mais devagar para sua virilha, até chegar em sua flor, onde quero matar esta minha sede insaciável pelos teus fluidos. Nesse momento você perde a razão e a identidade, já está em outra dimensão, sussurros e gemidos a cada lampejo de sensações múltiplas, com a mão em minha cabeça, controla o rítmo da minha boca, prestes a se perder dos sentidos e partir para a consumação de corpos nus, me puxa violentamente para o encontro dos nossos sexos. Olhando fixadamente em meus olhos, respiração acelerada, derrama  confissões prazeirosas a cada vai e vem do meu corpo. Prendo-lhe os cabelos entre meus dedos, fortemente, me colocando sentado e te convidado a sentar em meu colo, sentar encima dele, que se faz ereto, quase explodindo por ti, para ti. Te envolvo com os meus braços e te beijo, as cabeças acompanham o vai e vem do nosso corpo, estou embriagado, delirando, desejando sentir, pelo resto da vida, você. Estamos extasiados, me abraça forte e desejando se perder infinitamente neste episódio, como se fosse possível congelar esta imagem e sermos lançados ao espaço, ao universo, ao léu. Percebo que estamos, neste  momento, sozinhos no mundo, e te amo, te devoro, minha fome de ti não acaba, solto gemidos ao pé do seu ouvido... Você, ao mesmo tempo solta sorrisos e choros, sentindo cada vez mais a vibração transmitida pelo meu corpo, uma forte corrente inabalável. O gozo se aproxima, as vozes, sussurros e gemidos já se confundem, se misturam, me beija carinhosamente, prende teus lábios aos meus, sem soltá-los, lágrimas, ternura, sorrisos. Desta vez, deitado, quase te sufocando com um beijo, te aperto contra meu corpo, me forço a entrar cada vez mais dentro de ti, como se quisesse te sentir mais, te fizesse me sentir mais, solto berros de satisfação e desejo muito mais, sinto teus seios contra o meu peito, sinto me super excitado com isso, te mordo e te amo, há, tu és maravilhosa! Já se encontra desfalecendo, suas pernas já não respondem mais, me aperta e solta um gemido, com voz baixa e ofegante, ao meu ouvido. O fim está chegando, sinto-te sumir no calor dos nossos corpos, lentamente, vai sumindo. E eu, vorazmente, ouvindo teus gemidos, teu clamor por mais, continuo freneticamente, tentando te resgatar para depois te deixar ir. E agora, quem quase some sou eu, alí, perdido em teus braços, já nem sem das coisas, só sei que te amar é muito bom. e então resta-nos somente alguns segundos... 1... 2... 3... aperto-lhe as nádegas e num grito e gemido desesperadores nos desmanchamos, um sobre o outro, palpitações, choques,  desfalecer, um ORGASMO VOCABULAR... Te pressionando contra mim, te beijando loucamente, vejo que não há mais o que fazer, senão deixar tudo acontecer, chegando o fim, onde fico alí, abraçado contigo, suado, sem dizer uma palavra, apenas olhando em seus olhos, desejando tudo mais uma vez, esgotado, esperando o tempo passar, até que fiquemos de novo, dispostos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Memória alternativa.

     E ficam na memória todos os sabores, os doces e amargos, as histórias e estórias, o que vem e o que veio. Tudo isso me dá a certeza, nada absoluta, do que é bom ou não para mim.

Sondando-me.

     Em frente ao espelho vejo em meus olhos olhando para mim no espelho me encarando em meus olhos, enquanto me vejo no espelho.

Mísero abastado!

     A ausência de egoísmo faz do ser humano, definitivamente, um bicho desprezível.

domingo, 7 de novembro de 2010

Orgasmo Vocabular.

     Eu, quase que agressivo lhe aperto a cintura, te trazendo para perto de mim, uma mão em sua cintura e a outra sob sua nuca, sob seus cabelos, não lhe beijo, apenas te encaro, olho no fundo dos seus olhos e espero sua reação... Esperando sua manifestação sobre minha ação. Você, faz cara de  assustada, apenas olha fixo em meus olhos, não age, não reage, acata a minha investida e eu sem palavras, mordo os teus lábios, mordidas suaves que lhe fazem sussurrar, nada de palavras completas, apenas murmúrios.
O que só aumenta minha vontade...
Daí sim, percebendo seu estado de querer-me muito mais além daquilo, lhe beijo, forte! Faço sua casa em meus braços, num forte abraço, mas sinto que és gananciosa e precisa de mais. Com minhas mãos, uma percorrendo sua nuca e a outra tentando explorar teu corpo. Enquanto você se faz inocente e invulnerável, sinto-te nervosa porém passiva aos acontecimentos e a cada gesto meu, percebo que fica ansiosa pelos minutos seguintes.
     Com minha boca em ação, minha mão que fizera tanto esforço para lhe explorar, consegue finalmente encontrar o caminho e lentamente vai, adentrando a sua calça. Você, que nunca se medicou para tal fato, eu, que no momento me encontro sem preservativos, ficamos a ver navios. Isso me deixa um tanto impotente, mas não me faz desistir, insisto, vamos lá, assim é que é bom, poderemos de fato nos sentir. Você retruca, não dá mesmo, tudo bem, visto a minha roupa e fico, injuriado, te ouvindo.

sábado, 6 de novembro de 2010

Âmbula do Diabo.

     Óh Condessa, teu amor abstrato tira-me o sono,
     Meu coração queima pelo teu ardor latente.
     A sede por teu amor  vampiresco não cede.
     A "distância" é tremenda, mas ouvi dizer que vampiros sabem voar;
     Venha para perto de mim, pois se eu fosse um anjo
     Voaria até ti...
     Você como vampira está se tornando, para mim, uma Succubus
     Destruindo meus sonhos e comutando-os por pesadelos 
     Envolvendo luxúria desejável até mesmo por um Diabo.
     Venha e sugue não somente meu sangue
     Esgote também minha'lma.
     Acabe comigo de vez, me ensine a te amar!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Diabo Personificado.

     Depois de muito tempo jazido, despertei, e agora acordado percebo o quanto são hipócritas e como eu fora, por tanto tempo, resignado. Hoje, no que fazem vejo o mau, no que falam ouço o mau. Por função deste ambiente que me circunda, aprendi com eles a ser pior que eles, esses dissimulados me fizeram ser o que mais temem, a encarnação do próprio mau. 

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Os Padres não podem perdoar.

     Pecado é ilusão, coisa incongruente assentida com conceitos morais, com intenção sórdida de conjurar o medo e definir penalidades.

Causando caos.

     Como um ser que ficou demasiado tempo exposto a plenitude pacifica, venho com tudo, feito Diabo desejando o Inferno, não quero almas sujas, essas já são minhas e eu as desprezo, quero as puras, para que eu possa corrompê-las do meu jeito diabólico atraente, arrastando-as e largando-as, feito lixo, sob meus pés.

De um outro jeito:

     A vicissitude de um louco é a felicidade, a alternativa é a morte!

Meu coração não pode parar!

     Jamais verá coisa mais bela
     Se apresse se quiser ver
     Tomarei sorvete e pularei da janela
     A Morte passará por aqui
     E Eu irei passear com ela.
     Iremos ao baile dançar
     Depois jantaremos sob luz de velas
     Sei que ela me ama
     Mas meu coração não é dela
     Ela irá me pedir em casamento
     Apesar de meu sentimento por ela
     Farei pose de Rato Pequeno e lhe darei um não
     Pobre Morte donzela!
     Apesar do desejo intenso
     Jamais me levará a capela.

Do mesmo jeito:

     Para os seres vulgares sou um louco, para estes que ignoram minha razão, faço-me morto.

O Diabo!

     Ouço uma voz e percebo que a Solidão conversa mais uma vez com o Nada que me preenche. Esta conversa feita por meio do silêncio se torna o caminho para que eu possa me encontrar, sozinho, para depois me perder sozinho! Assim ocorre uma ascensão de meu Espírito, que já sabendo o que quer, não faz nada, pois teme algum dia viver tudo o que nunca viveu e não sabe se é bom ou ruim, sendo assim trata a emoção com escárnio, utilizando da razão para sair deste mundo real e [a]parecer supremo num mundo individual, criado por pensamentos que são reproduzidos por meios de palavras solitárias. Amo-me cada vez mais!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ardor latente.

     Mulheres, tão boas porém tão perigosas.

E porque não? Se somos mais!

     Sobre os homens a lei, sobre a lei dos homens a lei de Deus e sobre Deus o dinheiro. É assim num mundo governado pelo Diabo Capital, onde todos se vendem e tudo se compra.

Solidão a dois, de dois pra dois!

     Quando finjo não perceber que tenta me evitar você se torna indiferente, assim te faço ausente. Quando percebe já é tarde, está caída, esvanecida. Num abismo que você mesmo criou, me pede socorro, eu que já agonizo tento lhe resgatar, mas sou fraco e falho, te esqueço por instantes e acabo sendo atraído para tal abismo e por horas somos dois, um sobre o outro, na escuridão, abraçados, sem ação, sem palavras, sozinhos, juntos e sozinhos. Aptos a nos compartilhar mas incapazes de nos receber.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Caldeira.

     Basta-lhe pequena ação alheia para que exploda e faça do teu nome presença infernal entre seres vulgares que lhe circulam, queimando até deixar arder, não adianta chorar, com vapores cálidos derrete-os aqueles que lhe fazem pura, malvadeza implícita numa bela face de sorriso insano, és mesmo diabólica e contigo quero fazer alguma coisa quente. Começaremos com insanidade e terminaremos com luxúria, que venha seu sorriso funesto! Quero desfazê-lo com um beijo quente!

Despojado.

     Muitas pessoas
     Qualquer pessoa
     Uma pessoa
     Outra pessoa
     Essa pessoa
     Sua pessoa
     Sabe que foi enganada.

Somos cegos com óculos de grau.

     A realidade que nos atrai é a mesma que nos trai.

Amante da solidão.

     Não sou um sociopata atrás de uma vítima, sou apenas um poeta em busca de um romance.

Sombras na escuridão são nada.

     Viver definitivamente sem amor é melhor que viver com sombra de tal sentimento.

O Jardineiro que perdeu o amor da Rosa.

     A Flor sempre vai ficar no mesmo lugar
     Isso me faz desejar nunca mais
     A Lua na janela é sempre a mesma
     Impossível viver dessa maneira, na Terra.
     O Vento nunca vai ficar no mesmo lugar
     Tudo que eu posso ouvir é minha própria voz
     As palavras abrigam sentimentos vazios
     Sentimentos que eu terei pela vida inteira
     Esperando a Flor desabrochar
     Desejando o que mais odeio.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Me matem logo, pois sei pensar!

     Desde que aprendi a pensar descobri que posso ser Deus, mas não quero ser um plangente num quarto escuro.