Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tem amor, temor!

     Não faz diferença alguma,
     Peco sem me importar,
     Isso é o que mais gosto em mim,
     Sou ridículo!
     Meu cachorro depende de mim para viver,
     As louças não se lavam sozinhas,
     Infelizmente ou felizmente.
     Minhas cuecas estão sujas, parei de usá-las.
     Meus talheres estão sujos, parei de comer.
     E quando tudo fica belo, a vida parece perder a graça,
     Mas ainda não sou nem a metade do que quero ser.
     E brinco com as palavras, 
     Pois meus brinquedos já estão todos quebrados!

domingo, 30 de janeiro de 2011

Lindeza!

Eu, que sou metido a sabido,
Acabei acreditando no cupido,
Mas nunca ficarei dividido,
Te levarei sempre comigo.
Por você, sou capaz de tudo,
Até mesmo baixar meu escudo.
Deixarei de ser sanhudo e
Tentarei tomar conta de tudo.
Farei o melhor que eu puder
Para todo o amor em mim lhe entregar.
Em meus sonhos, sempre me pego te amando
Sempre sem pressa, sigo pecando,
Por horas parando
E te esperando.
Quando juntos, disputamos a audácia de desejar,
Damos risadas de nossas bagagens,
Mas sempre juntos e de pé,
Como os habitantes da Guiné.
Te admiro e não me canso de dizer,
Bárbara é o que você é!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Simbiose!

     Adoro acordar e pensar em ti.
     Quando me deito, sinto sua falta
     E mesmo quando ocorre nossos momentos,
     Ao me deitar, ainda sentindo teu perfume,
     Sinto sua falta.
     Sonho para dormir, durmo para sonhar.
     A ligação que há entre nós
     Me faz te enxergar como mulher,
     Minha mulher.
     Adoro quando seu cabelo Bárbaro
     Enrosca em minha barba Bárbara!
     Te admiro como o Sol que nasce sobre meu Asfalto.
     Te desejo como a Flor que brota sob meu Céu!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A Rosa e o Violino.

     A canção para amar,
     Não pare de dançar
     À Flor da pele.
     Tatuagem na madeira,
     Escol que veio pra ficar.
     Pra madeira perfumar.
     Sentimento irônico
     Que não faz dano ao abandono,
     Sequer tem dono,
     Tocam-no as cordas as flores murchas,
     Mas não cessam de dançar
     Sem pudor, num sincronizado rebolar
     A canção feita para amar!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Cálido Eloquente Subjetivo!

     Parabéns! 
     Qual é a graça de dançar sozinho no escuro?
     Pode-se ficar parado sem dançar, apenas fingindo dançar.
     Porém, danço muito bem para fingir dançar sozinho no escuro.
     Na infinita estrada dos sonhos, não sonho!
     Apenas danço meu tango argentino.
     Sozinho, um dia... Não mais!
     Você chegou enquanto eu dançava,
     Ficou me olhando, atônita com minha dança eloquente.
     Te convenci a ficar, abandonei minhas bailarinas
     E escolhi você como parceira fiel.
     Venha, dance comigo,
     Mexa-se que acompanho teu rebolado.
     Eu, que amo você!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Bárbaro Mentecapto.

     E ventou forte, levou os resquícios de medo 
     Do amor que haviam em meu coração, 
     Ajuntou toda a coragem numa pessoa.
     O amor me veio como uma ventania oriunda de suave sopro, 
     Sopro de uma princesa que, por demasia razão, é louca, é Bárbara! 
     Ela sabe dançar, ela vai me ensinar a dançar, 
     Dançaremos juntos e por fim sairemos do salão de mãos dadas.
     O nosso sorriso será referência de felicidade e satisfação, 
     Nosso desejo será refeição para nossos momentos,
     Estes que serão eternos. Seremos adoradores da vida, adoraremos o mundo,
     Tudo será perfeito, eu com ela querendo ser ela e ela comigo querendo ser eu.
     Serei cura para a sanidade, a deixando louca ( mais do que já é ). 
     Encontrarei nela a sanidade necessária para tentar controlar 
     Essa minha vontade de dançar, 
     Será minha bailarina, enfim, poderei gritar as palavras que 
     Sempre ficaram presas em minha garganta,
     Mas não gritarei ao vento, subirei com ela numa montanha, a mais alta, 
     Comutarei meu grito num assovio estridente 
     Que será ouvido pelo mundo inteiro 
     E todo o mundo saberá de nossa felicidade!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Quais coisas?

     As cores não têm coisas, as coisas não têm paz, mas as coisas acontecem. Primeiro vem o dia, tudo acontece naquele dia, depois vem a noite, que é a melhor parte, mas depois vem o dia de novo e é sem parar. Eu vendo, vendido, vendado! A esperança, o buraco da gente, Deus é fiel, tabela de preços... Amarelo Manga!

Partido daqui.

     O tempo é uma serpente efêmera,
     A vida uma estrada longa.
     Longa, porém passageira.
     Os astros são uma bússola
     Que orienta meu futuro.
     E eu, com passos lentos,
     Sem medo da serpente,
     Sigo minha estrada
     Admirando as estrelas,
     Sem pressa de chegar
     Em lugar algum.
     Vou onde eu não sei,
     Vou querendo saber das coisas.
     Volto, um sábio formado!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Meu bem querer bem.

     O futuro é grande promissor da vaidade.
     O tempo, grande delator desta propagação efêmera.
     Uma quimera doce como o mel;
     Suave como o vinho;
     Perigosa como o veneno!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Crônica de um jovem velho!

     A bailarina espera todas as horas (não carece de ser todos os dias?) o canarinho cantar para que ela possa dançar, mas ele não canta, mas ela espera e como espera!
     O canarinho não canta, o tempo não passa e o moço não vem, mas o velho vem, o velho já cansado de esperar o tempo passar, sempre vem, vendo a bailarina aflita pergunta o por que ela espera, ela sem palavras chora e o velho pergunta por quem ela chora.
     O moço não vem e o canarinho não canta, mas o velho cansado do tempo vem, sempre vem. A moça já cansada de esperar, chora. O canarinho não canta, o tempo não passa, o moço não vem, a bailarina chora e o velho vem, vem e passa, sempre atrasado, pois cansou de contar o tempo e enjoou do canto do canarinho.
     O tempo passou, o moço envelheceu, a moça foi embora e o canarinho morreu e o velho passa, sempre passa, sempre adiantado.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Desejo Divino.

     E quando me perco no vazio de meus pensamentos 
     Tua lembrança me preenche, 
     Começo a delirar desejando você comigo, 
     Lembrando dos momentos que tivemos.
     Sinto uma vontade de te amar, 
     Algo tão intenso que até teu cheiro começo a sentir.
     Tu és anjo cálido,
     Daqueles que vêm à Terra para ensinar humanos,
     Como eu, a amar!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Tarde de Domingo.

     E agora que tudo acabou, todos foram embora, ficamos aqui, sozinhos. Vamos limpar essa bagunça, mas antes quero tomar um banho, aproveitarei a pequena piscina, vem comigo!? E assim demos início à aquela aventura, foi maravilhoso quando lhe vi entrando na piscina, completamente nua, se aproximou e exprimindo desejo puro me abraçou e me beijou, me fazendo sentir teu corpo quente e desejável me apertando, fiquei logo excitadíssimo por seu amor de menina mulher. Há, e aquela piscina teve sim uma grande utilidade na extensão do nosso amor nesta tarde de Domingo, meio vazia e ou cheia, não foi difícil de te amar, corpos molhados cada vez mais molhados, fluidos no líquido, meu eu em você, numa copulação mais que natural, água, sempre gostei de água, essencial para a nossa vida, ainda mais depois de hoje. E como foi bom o amor lhe ofertado numa singela piscina de plástico!
(... Essa novela continuará algum dia, mas continuará.)

sábado, 8 de janeiro de 2011

B I T O L A D O ! ! ! Num buraco de agulha.

     Esta minha filosofia me faz forte, sei viver. 
     Minha ideologia, por enquanto,  é não ter ideologia, sou  feliz!
     Esta minha hora da vez já foi saciada,
     O que me resta senão lhe esperar com os braços abertos?
     Faço-o com prazer, antes  que você me leve
     Quero dançar valsa e fazer amor contigo,
     Sussurrando bem baixinho em seu ouvido o quanto sou feliz.
     Te convencendo a chorar e me pedir perdão.
     Farei o melhor para ti, espero que goste de mim,
     Espero que fique comigo, me leve daqui, para longe, logo!
       

Devora-me!

     Ei, devoradora de homens, você que consome naturalmente almas, corpos e mentes, cuidado comigo. Sou um intrínseco abismo de veemências, sou mesmo muito intenso! Mesmo que tenha uma vida inteira para me lamber, jamais conseguirá me consumir por inteiro. Não pense que estou ébrio ao lhe dirigir tais intensidades, posso parecer louco, mais no ápice da loucura é quando mais pareço ter razão, um Incrível Super Homem um pouco quase igual a um Mutante.
                                                                                                        Eu e Você!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Nunca vi alguém comer dinheiro!

     Os homens devoram as árvores;
     Os homens devoram os animais;
     Os homens devoram o mundo;
     Os homens devoram a tecnologia;
     Os homens devoram os livros;
     Os homens devoram os sentimentos;
     Os homens devoram o sexo;
     Os homens devoram a paz e a guerra;
     Os homens devoram os homens;
     Os homens devoram os filhos dos homens;
     Os homens devoram Deus.


     A única coisa que os homens não devoram é o dinheiro, pois este é que perdura sobre esta sórdida cadeia alimentar e por sua vez devora os homens.

Viúva Negra.

     Me veio como uma sinestesia demasiada voluptuosa, dominou meu corpo, devorou minha'lma. Me fez sentir sabores que eu jamais pensara que existissem, tomou conta de mim, me invadiu, me fez feliz, me preencheu como o ar a uma bexiga. Me deu sentidos, mas agora, agora somente há sombras do que algum dia foi bom, uma maldita sombra que insiste em rir do meu choro todas as noites.
     Você me ensinou a amar, me ensinou a viver e agora você se foi, o que resta para mim? O que restou de mim? Um corpo jazido, um moribundo na escuridão, sozinho, sem sentir, sem sorrir, sem cantar, sem dançar, sem amar, sem viver. Você me apareceu como uma linda borboleta e como uma viúva negra me matou após me amar!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Nenhum padre!

     Nada de padres aqui, nada de padres aí, vamos juntos exorcizá-los!
     Somos vampiros, somos alegres, somos rebeldes,
     Mas ainda com aquela necessidade de plasma.
     Uma pena não termos corações, mas ainda sim sabemos dançar!
     Sedutores e atraentes, atraímos, traímos, vivemos!
     Somos felizes!

Bárbarie!

     Teus cabelos são lindos, dignos de boa leitura.
     Tu bem que poderia ser eu querendo ser você sendo eu.
     Tens o direito à felicidade!
     Deixaria eu te ler no escuro, com as mãos?
     Sussurraria em seus ouvidos palavras cálidas enquanto leio teus cabelos!
     Eu saberia te ler por inteira!
     Eu leria teus lábios com os meus lábios!
     Bárbaras não querem pouco, querem tudo.
     São pães doces e embolorados, irresistíveis!
      

domingo, 2 de janeiro de 2011

Crescendo!

     Estou evoluindo, tentando não rir de algumas ações humanas!

Sábio Alácro.

     Para aqueles que são dominados por uma ilusão, um sonho confortável. Estes sim têm espíritos, espíritos deflagrados por uma mentira, espíritos afadigados por inverdades, estes sim são corpos gordos e mal tratados, espíritos miseráveis, corpos mortos! Não se contentam em viver harmoniosamente para o "ser", vivem propagando uma infame impostura contra eles mesmos, criam os seus próprios demônios, vivem para o "ter", devorando vorazmente uns aos outros. 
     Numa tentativa, mais piedosa que bondosa, mas ainda sim com um senso de bondade, lhes alerto contra  o perigo,  lhes alerto contra vocês. Arranquem essa esperança por salvação que há em vocês, estes espíritos lhes são um câncer, uma cegueira que lhes impedem de enxergar a verdade, uma acidez na boca que lhes impedem de sentirem os melhores sabores, sejam como eu, sejam alácros! Esqueçam o que sabem ou pensam saber, o que sabem os levam a decadência, à perdição, tornam-os corpos falecidos, escutem-me os que têm bons ouvidos, sejam novamente crianças e vão VIVER sem razão, ainda há tempo para uma renovação da carne, ainda há tempo para exorcizarem esses espíritos , ainda há tempo para serem felizes!

Pedido de casamento!

     É, eu sei que será difícil você acreditar em mim, tive mesmo uma vida imoral, afastado de crenças precisei de mim para ser forte, precisei mesmo da bebida que me foi como uma anestesia para a hipocrisia humana, fui como aquele cara lá, poeta alemão que foi criado nos E.U.A, Charles Bukowski, acho que é esse o nome dele. Ele sim soube viver, assim como eu, conhecedor de boas bebidas, boas raparigas, bons cabarés. Uma vida alegre!
     É preciso ver além da minha tristeza, também tenho os meus medos, por vezes os afogo num barril de tequila ou alguma outra coisa inebriante, mas é isso meu amor, hoje estou tentando me vender, mandei meu melhor terno para a lavanderia, cortei meu cabelo e unhas, fiz a barba e estou procurando emprego. Tudo por você, filha de bom pai. Me aceite assim como sou, não prometo largar a bebida, porém juro reduzir os porres, se quiser também aprendo a dançar para te acompanhar naquele baile que tu tanto gosta de ir, aquele lá onde só freqüenta os respeitosos granfinos, não farei você passar vergonha, prometo com o meu primeiro salário comprar um terno novo e vou me comportar, é, estou preso a você, admiro seu sorriso! Me aceite, me aceite!? 
     Farei tudo por ti, construirei uma casa pra gente, com um belo jardim, como  aquele  que vi num filme, criaremos nossos filhos - mais você que eu, um diabo  mal criado que nem teve boa educação - que terão belos nomes, quero um menino e uma menina, terão belos nomes, sei que terão. É isso que sou, minha amada, não vou mentir, não esconderei meu passado sórdido de ti, é isso que te ofereço, meu corpo sem copo, desta vez, limpo e perfumado, me aceite, me aceite!?
     Prometo também trocar meu destino nas manhãs de Domingo, te acompanharei sim à igreja, estou até aprendendo a rezar, a Dona Lúcia, proprietária do cabaré da rua São Paulo está me ensinando. Veja só, minha amada, estou até aprendendo a ler, queria eu ter o dom da escrita como este poeta amigo que escreve esta carta para mim, você iria gostar de conhecê-lo, ele sempre está aqui, no carabé do Seu Adão, um dia te apresento ele, prometo que tu vais gostar. Me aceite, me aceite!?
      Acredite em mim, minha amada, desde a primeira vez que te vi, quando derrubei tequila em seu vestido quando me esbarrei em ti, quando tu saia da igreja, desde aquela vez, ainda sinto o seu perfume, apesar de ter sido ontem à tarde, ainda me lembro do teu suave cheiro, me aceite, me aceite!?
     Apesar de eu ser vadio, conhecedor do sexo vulgar destas mulheres da vida, nunca me entreguei por completo a elas, mas para ti sim me entregarei, sem medo, te darei tudo o que tenho, pode não ser muito. Mas sei que irá gostar, essas raparigas sempre gostam do meu rebolado, não estou mentindo, pode perguntar a elas se quiser, te farei satisfeita, me aceite, me aceite!?
     Espero sua resposta, minha amada, com uma farta esperança de que tu irá me aceitar, senti quando você me lançou aquele olhar ontem, quando bêbado, me esbarrei em você, as suas palavras me foram surpreendentes, ninguém nunca tinha me falado aquelas belas palavras, guardei comigo suas doces palavras, sua bela voz, de que foi que me chamou mesmo? Não me lembro, mas aquele teu olhar abrasador me cativou, me aceite, me aceite!?
       Enfim, minha amada, te esperarei  na porta da igreja todos os dias, até estarmos juntos, te ensinarei a me amar, me aceite, me aceite!?

sábado, 1 de janeiro de 2011

Amor em vão.

     Cuidado para que quando amar não o faça com falsidade, a falsidade destrona o amor verdadeiro, comutando-o por sentimentos ruins capazes de gerar uma dependência à infelicidade. Faz-se sentimento destrutivo, torna-o um vício para o corpo, atrai demônios para os lares, gera vingaça e mata o corpo, mata a alma. Torna o amor um assassino cruel capaz de lentamente fazer sofrer aquele no qual se diz amar! O amor, além de sentimento bom que traz felicidade, também é impiedoso torturador para aquele que o cultiva mal!