Ao pungente orgulho me entrego
Por prazer fatídico;
Um prazer totalitário e contundente,
Uma virtude visivelmente selvagem e fria.
Eu era de carne e ninguém me comia,
Agora sou de pedra e todos me adoram.
Eu era opaco mas ninguém me via.
Sou um sonho e não quero nada que seja real,
Sou um movimento telecinésico de trezentos amperes
Com uma instabilidade afortunada por emoções
Dissimuladas nos antros do meu corpo que sonha.
Com essa minha vicissitude
Torno-me uma desafinação dos belos tons,
Uma falsa nota nas notas.
Com meu jeito peculiar sou, agora,
Perseguido e devorado por aqueles
Sórdidos de outrora.
Sou o biscoito devorado vorazmente
Pela boca egoísta,
Julgada pelos olhos dos irmãos.
Sou a boca que sorri dos olhos que choram.
Sou o prato que se come frio
E estou a te esperar, pois, quando faminto,
Sei que virá me apreciar.
Vamos rir de tudo o que acontece em nossa volta, seremos irônicos, seremos sarcásticos, seremos críticos, jamais intelectualóides que para mim, são piores que imbecilóides.
Ajoelhou, agora reze!
Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.
domingo, 13 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Eu, agora!
Agonizo se penso
No tempo da mente
E na origem das coisas,
Sinto-me inseguro
E dos pensamentos fujo.
Fujo da vida para
O meio do vão,
Como se estivesse no mar
Sem sentido, sem direção.
Não posso ficar perdido
No fundo do mundo como
Um ermitão com medo de tudo.
Preciso conhecer minha face
E representá-la num desenho
Que dela farei, com sorriso.
Em mim nada está como é
E tudo é um tremendo
Esforço de ser,
Ser como eu quero ser,
Ser sem saber como sou!
No tempo da mente
E na origem das coisas,
Sinto-me inseguro
E dos pensamentos fujo.
Fujo da vida para
O meio do vão,
Como se estivesse no mar
Sem sentido, sem direção.
Não posso ficar perdido
No fundo do mundo como
Um ermitão com medo de tudo.
Preciso conhecer minha face
E representá-la num desenho
Que dela farei, com sorriso.
Em mim nada está como é
E tudo é um tremendo
Esforço de ser,
Ser como eu quero ser,
Ser sem saber como sou!
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