Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O Homem de Ferro

                Os humanos, com interesse na elaboração de meios padrões para aperfeiçoamento e objetividade no lucro dos processos produtivos, mecanizaram todo o processo, em alguns casos, até mesmo a comunicação. Através desse processo de mecanização da comunicação conquistaram o domínio da mais completa máquina, o homem, agora, já programado como um robô.
                Diante dessa realidade, não podemos negar o fato de que este processo mecânico (quanto à comunicação) suprimiu a sensibilidade humana tornando o próprio processo de produção uma rotina robótica, insensível e insípida, cuja qual o homem se aliena (desde sempre) em busca de meios para manter-se livre, dentro duma perspectiva de liberdade de consumo. Isso faz do homem um robô, já programado com o objetivo de garantir o lucro no processo de produção, com esforços voltados unicamente para a obtenção de meios para garantir ascensão individual em forma de destaque perante concorrência dentre as outras máquinas (humanas) que visam o mesmo objetivo.
                Esse processo de robotização, outrora visto como mecanização da comunicação, afasta o homem de sua vida sensível; fazendo-o buscar, não somente em seu trabalho, meios mais práticos para possuir ao entorno aquilo que lhe é desejável. Às vezes ignoram a humanidade (quanto à vontade e aos sentimentos do outro) alheia, ao ponto de, praticamente, atropelar todos os concorrentes para afastar o que é desprezível.
                Já é notória uma visão universal clamando a mudança ou extinção desse processo (diga-se de robotização), atualmente, é grande a campanha que se faz para, como objetivo principal no processo de produção ser a fomentação da criatividade e inteligência pertinente somente ao humano (não as máquinas), a valorização do homem como humano, não mais como produto produtor. Mas isso, acredito, não seja mais possível. Para alterar esse processo, seria necessário instituir no próprio homem uma perspectiva diferente da própria vida, alterando o modo como buscam viver. Assim, será necessário, mais uma vez, programar o homem com algum tipo de software humanista e/ou humanizador. E isso faz do homem, somente, uma perfeita máquina.
                Para que esse processo de humanização do próprio homem tenha sucesso, é necessário priorizar, antes da questão humana, a questão da vida. Somente após responder qual o objetivo da vida quanto à perspectiva humana (?) é que será capaz produzir, ou programar, um homem mais humano, se isso não for possível, dada o tamanho do desafio composto por tamanhas complexidades, o homem jamais deixará de ser uma máquina.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O Homem


              O homem é a coisa mais feia e a mais bela que existe na Terra, alguns acreditam ter vindo duma criação abiogênese divina, outros afirmam vir de uma evolução sucessiva a partir de uma lama radioativa aquecida e que nossos parentes mais próximos são os macacos (e até mesmo isso é motivo de guerra em alguns lugares) e acreditam serem os únicos animais racionais.
Os homens compartilham uma essência cruel baseada em conceitos egoístas o que os fazem arrogantes e corruptos por natureza e isso pode ser observado pelo caos instalado nos ambientes onde há a presença humana. Fazem guerra em nome de tudo e, mesmo quando vivem pacificamente, há sempre aqueles que tentam tirar proveito de tudo, inclusive dos outros.
O homem passa a sua vida inteira buscando sentido à vida, alguns atribuem esse sentido em objetos materiais, estes dão valor em pequenos pedaços de papel com números que representa o quanto você tem, mas é só um pedaço de papel. Há os que acreditam que o sentido da vida é ser feliz e por acreditarem nisso são fadados a tristeza, pois perdem a vida buscando a felicidade. Mas há também os que acreditam que o sentido da vida é fazer o bem, daí tornam-se altruístas e passam a viver para ajudar o próximo e assim levam uma vida competitiva com os que são egoístas, mas estão todos inclusos nesta definição (egoísta), pois mesmo os que vivem em prol do próximo o fazem com intenção ao benefício próprio da redenção após a morte e buscando a garantia da vida eterna.
São perfeitas máquinas orgânicas com imensurável potencial, mas vulgarizam esse potencial e limitam a vicissitude máxima em excelência que poderiam ter/ser com o conhecimento puro, logo, poderiam ser qualquer coisa, mas antes de ser qualquer coisa são extremamente arrogantes. Homens, ame-os ou deixe-os em paz!

sábado, 26 de janeiro de 2013

O Povo Brasileiro


Que se faça, mesmo já sendo,
o povo brasileiro explorador e explorado,
torturador e torturado,
o povo mais vil e mais gentil.
O povo perdido nas heranças e origens indigentes, mesclados.
Índios, escravos e europeus,
todos com uma capacidade de se doarem amargamente
à confusão de se perderem de si mesmos,
sendo todos ninguém,
ninguém mais ninguém menos que se não, todos,
ninguéns brasileiros.