Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Barroco obsoleto, o indigente.

     Não acredito na felicidade moderna,
     Uma felicidade inventada,
     Uma felicidade material
     Com um selo de qualidade
     E com prazo de validade.
     Criada nos laboratórios
     E mascarada pelos publicitários.
     Ser feliz, não é isso que quero!
     Felicidade programada
     Não é felicidade,
     É propaganda enganosa!
     Viva ao realismo contundente
     E sôfrego, viva perigosamente!
     Compramos, vendemos
     E descartamos expectativas
     E isso não nos leva a lugar nenhum.
     Acreditamos na promessa capitalista
     De que amanhã será melhor que hoje,
     Compramos uma rotina
     E uma receita para a felicidade
     E pagamos muito caro.
     Mas o dinheiro compra tudo
     E comprando a esperança
     Descartamos a felicidade
     E vivemos a derrota de
     Acreditar que amanhã será melhor que hoje
     Sem ao menos ousar em perguntar:
     Como e por que amanhã será melhor que hoje?

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