Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

sábado, 9 de abril de 2011

O que é feliz?

     Não acredito em sorte, Deus ou Diabo.
     Estou num caminho curto, estreito e confortável.
     Remete-me as ilusões bons sonhos onde estou sempre acordado.
     Virtuosas, insossas, pragmáticas promessas reais,
     Tudo está em meu caminho como se estivesse, eu,
     Predestinado a tropeçar nesses diamantes.
     Chuvas de nanquim, em suaves pinceladas, tracejam meu caminho
     E tudo com pitadas de açucar, mas eu, sempre distraído nas coisas,
     Não sinto o sabor, fantástico e fantasiado, não tenho sabor.
     Há! Quão virtuoso é isso, obedeço as [des]ordens,
     Os [in]justos me fazem, me tornam, corroboram-me, à frente,
     Sempre o primeiro, agrado-lhes, pois, agradam-me.
     Aprendi a chorar - que felicidade, que felicidade! Que felicidade? -
     Sem sentir dor. Tudo parece está ao meu favor e realmente,
     Como dizia Paulo Coelho (grande bruxo - "Diabo!" -),
     Quando realmente queremos algo, o mundo conspira para que consigamos.

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