Não acredito em sorte, Deus ou Diabo.
Estou num caminho curto, estreito e confortável.
Remete-me as ilusões bons sonhos onde estou sempre acordado.
Virtuosas, insossas, pragmáticas promessas reais,
Tudo está em meu caminho como se estivesse, eu,
Predestinado a tropeçar nesses diamantes.
Chuvas de nanquim, em suaves pinceladas, tracejam meu caminho
E tudo com pitadas de açucar, mas eu, sempre distraído nas coisas,
Não sinto o sabor, fantástico e fantasiado, não tenho sabor.
Há! Quão virtuoso é isso, obedeço as [des]ordens,
Os [in]justos me fazem, me tornam, corroboram-me, à frente,
Sempre o primeiro, agrado-lhes, pois, agradam-me.
Aprendi a chorar - que felicidade, que felicidade! Que felicidade? -
Sem sentir dor. Tudo parece está ao meu favor e realmente,
Como dizia Paulo Coelho (grande bruxo - "Diabo!" -),
Quando realmente queremos algo, o mundo conspira para que consigamos.
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