Descobri, sozinho, as coisa ocultas que me esconderam,
Descobri que podemos morrer quando quisermos.
Agora sei pensar, e penso, penso no limo que espalham,
No dinheiro que ajuntam para poderem morrer.
Penso, penso e escrevo, queria estar na ditadura.
Hoje alguém come o pasto que plantei,
Aquela grama velha sobre o formigueiro
Que fora esquecida por mim e comida por ela,
Uma vaca, uma vaquinha.
Absorvo, compenetrado, a honra que me permite
Tal acontecimento, sei que aquém-mundo
Há quem irá me salvar.
Hoje sei que tenho alma,
Sei as maravilhas do vivo ser,
Do violento ser, por isso,
Hoje dou meu último aviso,
Anteontem eu morri!
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