Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

terça-feira, 19 de julho de 2011

O amor é egoísta!

     O amor como belo existe como fluxo e não como matéria.
     O indivíduo que está em estado de amor não tem esse estado sozinho.
     A dor é a poupança do amor, um apêndice crescente,
     Não existe amor sem acumulação de dor.
     A própria essência humana tem base na dor, então amar é humano. 
     O mesmo amor que diviniza o ser amado pela sua dor,
     Pode satanizá-lo pelo mesmo motivo.
     O indivíduo que ama tem como base sua existência
     E a entrega nas mãos do ser amado,
     De forma que uma falta cometida pode atacar
     Essa existência que causa dor e se torna a 
     Totalidade minimizada do ser em questão. 
     Isso conclui que o amor como entrega total do indivíduo
     Pode gerar crises no momento que ele
     Interprete isso como um ataque ao seu EU.
     Um conflito gerado entre o EU e o AMOR.
     Somos solitários por natureza, nascemos e morremos sozinhos
     E  quando nos entregamos ao amor criamos projeções
     No outro, o que nos torna impotentes em nossos planos
     E, às vezes, até deixamos de lado  nossa vida paralela, por medo.
     Isso é perigoso e pode nos voltar como ataque ao nosso EU
     Que passa a se sentir não amado, um solitário amante do ser.
     O AMOR é um objeto (sentimento) subjetivo do EU
     E, portanto, podemos notar que a condição de quem ama
     É a mesmo de quem odeia.
     Quem é capaz de amar por si e para si,
    Também é capaz de odiar pelo mesmo motivo.

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