Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Um dia ainda saio daqui, onde estou? Para aonde vou?

     Não tenho quem queira me ouvir
     Não tenho quem queira me entender. 
     Fico em meu quarto, desejando algum lugar.
     Quero fugir, mas para aonde devo ir?
     Não tenho um destino,
     Não tenho alguém me esperando,
     Não tenho nada.
     Minha vontade de sumir é tamanha que às vezes,
     Na maioria delas, torna-se desejo de morte.
     Assim, morto, não sentiria angústia.
     Sentado, na cama, sobre as mão, luz apagada.
     Sinto frio, a lágrima que brota em meus olhos me queima a face,
     Meus pensamentos agridem minha mente,
     Meu murmúrio dilacera minha garganta,
     Eu não sei o que fazer, fico aqui, agonizando.
     Onde está quem? Onde está alguém?
     Na ausência de resposta a saída é a fuga, para onde vou fugir?
     Na ausência de resposta a saída é a  falta.
     Falta do que não tive, do que não tenho, do que jamais terei.
     A saída... Há saída?
     Pensamentos vagos vêm e vão
     Girando sempre em torno de uma questão
     A resposta é sempre a mesma,
     Morte, automorte!

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