Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Composição básica duma sobrevivência ardilosa.

     O mundo está contra mim,
     Mas estou na luta,
     Tentando sobreviver.
     Um bárbaro, feroz, audacioso,
     Afim de enfrentar o caos.
     No meio da confusão,
     Me deparo com situações
     Revoltantes, as que me deixam
     Sem estrutura para me revoltar.
     Perco o rumo, sem direção,
     Ajoelho e tento tirar proveito,
     Aproveitando a ocasião,
     Me acomodo com o que me incomoda.
     Sem ter o que fazer, ajoelho.
     Espero sem sentir,
     Não faz sentido,
     Não há sentido,
     Sinto ao dizer,
     Sentimento ao ouvir.
     Não faz sentido ficar mentindo.
     Tudo acontece quase sempre igual.
     Educado, fabricado, acostumado à ilusão.
     Sem encontrar a solução, me iloso,
     Me convenço de que o mundo é melhor à solidão
     E sozinho sou bárbaro, guerreiro, feroz, corajoso.
     Afoito, luto por uma luta mais sangrenta.
     Roubo versos, invento estórias, crio vitórias.
     Conquistei minha paz, perdi a paciência.
     Espero findar os dias e ao me repousar,
     Exausto, findo mais uma batalha,
     Sozinho, com uma garrafa de rum,
     Conquisto mais uma batalha.

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