Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Nascido...

     Quando nasci fui expulso do Paraíso,
     Fui abandonado neste mundo cruel.
     Perdido, desamparado, sozinho.
     De fronte ao caos me tornei um homem
     E mesmo que ainda me julguem imaturo,
     Sou grande, egoísta e duro, mas sou grande.
     Desconfortável mundo caótico,
     Numa redoma, preso ao bioma.
     Ainda desamparado, busco momentos
     Onde a beleza alheia seja compartilhada,
     Aos que dividem comigo suas composições,
     Repito-as ao Vento que percorre, digitalmente,
     Todo o bioma que me faz preso à redoma.
     Manisfesto solidão, suplico atenção...
     Desamparo circunstancial em efêmera eternidade,
     Me enlouquece, me padece,
     Jazido no leito, em meu leito,
     Tenho na mente o gene da ilusão
     E, como que por proteção,
     Me envolto à solidão.
     Sozinho, amo o mundo que me fere,
     Mas amo em segredo.
     Amparo, desamparado!

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