Quando nasci fui expulso do Paraíso,
Fui abandonado neste mundo cruel.
Perdido, desamparado, sozinho.
De fronte ao caos me tornei um homem
E mesmo que ainda me julguem imaturo,
Sou grande, egoísta e duro, mas sou grande.
Desconfortável mundo caótico,
Numa redoma, preso ao bioma.
Ainda desamparado, busco momentos
Onde a beleza alheia seja compartilhada,
Aos que dividem comigo suas composições,
Repito-as ao Vento que percorre, digitalmente,
Todo o bioma que me faz preso à redoma.
Manisfesto solidão, suplico atenção...
Desamparo circunstancial em efêmera eternidade,
Me enlouquece, me padece,
Jazido no leito, em meu leito,
Tenho na mente o gene da ilusão
E, como que por proteção,
Me envolto à solidão.
Sozinho, amo o mundo que me fere,
Mas amo em segredo.
Amparo, desamparado!
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