Sim, a vida é curta
E as pilhas sobrecarregadas descarregam.
Ainda sonho com o sonho de ganhar mais, muito mais!
Gosto da [per]versão do meu eu solitário,
Modo tradicional de vida diferente dos diferentes,
Mas tenho medo,
Quase tudo tem explicação,
Há um ou mais mistério em tudo
E nem sempre o Céu é azul.
Ninguém mais quer explicar porquê
O coração sempre destrona a razão.
O Mundo é muito grande pra quem não tem visão,
Para quem não tem destino ele cabe na palma da mão.
O coração sempre vence a razão,
O que não tem explicação ninguém precisa explicar.
Os dias passam e não cessam a confusão
E no meio da madrugada pensamentos vêm e vão.
O coração nunca cansa da canção
E o que está escrito ninguém precisa entender.
Cada um tem do próximo somente o que pode doar,
Pode ser pra sempre, pode acabar já,
Pode ser perfeito ou pode ser ilusão.
O meu tempo não é meu, certeza?
Não sei mais o que fazer.
Tenho pouco, quase nada, mas é meu.
Paralisado, ganho tempo, inseguro,
Talvez eu só queira acabar com o que não tem fim,
Desejando que não tenha mesmo fim.
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