Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Engenharia.

     Sim, a vida é curta
     E as pilhas sobrecarregadas descarregam.
     Ainda sonho com o sonho de ganhar mais, muito mais!
     Gosto da [per]versão do meu eu solitário,
     Modo tradicional de vida diferente dos diferentes,
     Mas tenho medo, 
     Quase tudo tem explicação,
     Há um ou mais mistério em tudo
     E nem sempre o Céu é azul.
     Ninguém mais quer explicar porquê
     O coração sempre destrona a razão.
     O Mundo é muito grande pra quem não tem visão,
     Para quem não tem destino ele cabe na palma da mão. 
     O coração sempre vence a razão, 
     O que não tem explicação ninguém precisa explicar.
     Os dias passam e não cessam a confusão 
     E no meio da madrugada pensamentos vêm e vão. 
     O coração nunca cansa da canção
     E o que está escrito ninguém precisa entender.
     Cada um tem do próximo somente o que pode doar,
     Pode ser pra sempre, pode acabar já,
     Pode ser perfeito ou pode ser ilusão.
     O meu tempo não é meu, certeza?
     Não sei mais o que fazer.
     Tenho pouco, quase nada, mas é meu.
     Paralisado, ganho tempo, inseguro,
     Talvez eu só queira acabar com o que não tem fim,
     Desejando que não tenha mesmo fim.

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