Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Inocência.

     Tenho em memória lembranças
     Que não sei se choro ou sorrio,
     Pois são apenas hipócritas lembranças
     Que não sei interpretar, 
     Nem mesmo de quando são.
     Seria eu uma criança assustada lembrando
     Do monstro sob a cama molhada?
     Psiu! Ninguém sabe.
     Palavras arcaicas as que escrevo
     E que denotam a minha falta de sabor,
     O meu desgosto pelos gostos,
     O meu desejo pelo amor, pelo amor de Deus!
     Palavras cantadas que para mim parecem mágicas
     Fantasiadas por todos ou ninguém.
     Esse caminho me leva a todos os cantos
     E de tanta canção que canto
     Fiquei pouco mudo,
     Fiquei tanto rouco,
     Fiquei muito surdo, 
     Fiquei quase louco.
     Lembrando dos momentos em que fui homem e fui criança
     Lembro do prazer que é viver e viver é amar.
     Inocentemente amo o mundo, amo tudo
     E tudo é Deus
     E Deus é amor
     E Deus é inocente
     E inocente sou eu.
     Já fiz tanta coisa e muita coisa me fortaleceu,
     Várias outras me enfraqueceu e já fiz várias perguntas,
     Umas me responderam,
     Outras eu respondi,
     Algumas ainda pergunto
     E de outras eu já desisti.
     Mas sei que tudo tem resposta, mas nenhum respondendor
     E se eu consegui respondê-las serei professor,
     Explicarei tudo, mesmo o amor, que dizem doer.
     E a razão não é nada, pois é grande a inocência
     De quem tem a certeza do que não diz nada.
     O sonho sempre será a fuga do mundo
     E nos dias encardidos eu fujo, vou pro colo de Deus,
     Aprendo a amar e caio no Mundo,
     No Mundo imundo, no Mundo cruel.
     Vôo com medo até o Céu.
     E tudo é Deus
     E Deus é amor
     E Deus é inocente
     E inocente sou eu.

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