Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Amor cálido entre bárbaros mentecaptos.

     Foi assim quando nos encontramos, em poucos minutos já estavámos íntimos um do outro. Tudo aconteceu de forma rápida, foi preciso poucas palavras, como se já teria sido premeditado. Sentindo que você, também, desejava muito meu calor, comecei a inocentemente te assediar. Até de fato eu deixar um ultimato, lhe puxei e lhe beijei. Senti sua mão suave me estapeando, depois vi em seus olhos assustados um pequeno sorriso que me soou como um pedido desesperado e outro beijo aconteceu, desta vez com o seu consentimento. Nos abraçamos forte e quando não, já estávamos sozinhos, em nenhum lugar, longe de tudo. Paramos para respirar e fiquei com minhas mãos envolvendo tua face, deixamos o desejo nos levar, queremos ir longe, muito longe. Depois você solta gargalhadas dessa minha pressa de lhe amar, mas sabendo que está tão ansiosa quanto eu, então rapidamente tiro minhas roupas e você, que lentamente repetia meus  movimentos, foi interrompida por mim, que lhe apressei e com poucos movimentos lhe arranquei as vestes. Solto com funesta intenção, um sussurro ao seu ouvido: Venha ser minha! E ti, mais que depressa responde: Já estou em suas mãos. Nestas mãos, onde você se encontra, te faço me sentir, com carícias, do pé ao cabelo, minhas mãos passeiam, te fazendo suspirar. Vorazmente, tu rouba-me as mãos, desviando-nas do destino e começa a beijá-las, dedo por dedo, com seus lábios úmidos e atraentes sobe lentamente pelo meu ombro direito, chega ao pescoço, o que me faz arrepiar. Com tamanho atrevimento desce lentamente até o meu peito e com línguas e lábios, suga-me os mamilos, me levando a loucura, todo arrepiado, solto gemidos, querendo mais e mais destes teus lábios. Depois, abandona-me os mamilos e refaz o caminho, da mesma excitante forma, lentamente procura meus lábios. Eu, já eufórico de prazer, mordo-lhes como se quisesse castigá-los pelo trabalho não completado, mas sei que há coisa melhor adiante, abro os olhos e contemplo sua imagem, sendo amada por mim, louca para me sentir, passeio com as mãos pelos teus seios, ansiando o  caminho do pecado. Você, já enebriada de desejo e nostalgia, abre-se para mim, comprimindo seu corpo contra o meu, numa vontade latente de que eu entre em teu corpo cálido. Mas antes de conhecer teu antro, sou mais atrevido, faço minha boca descer pelo teu pescoço, toco-lhe os mamilos com a língua úmida e fria, alí brinco alguns instantes e continuo descendo lentamente, provo um pouco do seu umbigo e desço, desta vez mais devagar para sua virilha, até chegar em sua flor, onde quero matar esta minha sede insaciável pelos teus fluidos. Nesse momento você perde a razão e a identidade, já está em outra dimensão, sussurros e gemidos a cada lampejo de sensações múltiplas, com a mão em minha cabeça, controla o rítmo da minha boca, prestes a se perder dos sentidos e partir para a consumação de corpos nus, me puxa violentamente para o encontro dos nossos sexos. Olhando fixadamente em meus olhos, respiração acelerada, derrama  confissões prazeirosas a cada vai e vem do meu corpo. Prendo-lhe os cabelos entre meus dedos, fortemente, me colocando sentado e te convidado a sentar em meu colo, sentar encima dele, que se faz ereto, quase explodindo por ti, para ti. Te envolvo com os meus braços e te beijo, as cabeças acompanham o vai e vem do nosso corpo, estou embriagado, delirando, desejando sentir, pelo resto da vida, você. Estamos extasiados, me abraça forte e desejando se perder infinitamente neste episódio, como se fosse possível congelar esta imagem e sermos lançados ao espaço, ao universo, ao léu. Percebo que estamos, neste  momento, sozinhos no mundo, e te amo, te devoro, minha fome de ti não acaba, solto gemidos ao pé do seu ouvido... Você, ao mesmo tempo solta sorrisos e choros, sentindo cada vez mais a vibração transmitida pelo meu corpo, uma forte corrente inabalável. O gozo se aproxima, as vozes, sussurros e gemidos já se confundem, se misturam, me beija carinhosamente, prende teus lábios aos meus, sem soltá-los, lágrimas, ternura, sorrisos. Desta vez, deitado, quase te sufocando com um beijo, te aperto contra meu corpo, me forço a entrar cada vez mais dentro de ti, como se quisesse te sentir mais, te fizesse me sentir mais, solto berros de satisfação e desejo muito mais, sinto teus seios contra o meu peito, sinto me super excitado com isso, te mordo e te amo, há, tu és maravilhosa! Já se encontra desfalecendo, suas pernas já não respondem mais, me aperta e solta um gemido, com voz baixa e ofegante, ao meu ouvido. O fim está chegando, sinto-te sumir no calor dos nossos corpos, lentamente, vai sumindo. E eu, vorazmente, ouvindo teus gemidos, teu clamor por mais, continuo freneticamente, tentando te resgatar para depois te deixar ir. E agora, quem quase some sou eu, alí, perdido em teus braços, já nem sem das coisas, só sei que te amar é muito bom. e então resta-nos somente alguns segundos... 1... 2... 3... aperto-lhe as nádegas e num grito e gemido desesperadores nos desmanchamos, um sobre o outro, palpitações, choques,  desfalecer, um ORGASMO VOCABULAR... Te pressionando contra mim, te beijando loucamente, vejo que não há mais o que fazer, senão deixar tudo acontecer, chegando o fim, onde fico alí, abraçado contigo, suado, sem dizer uma palavra, apenas olhando em seus olhos, desejando tudo mais uma vez, esgotado, esperando o tempo passar, até que fiquemos de novo, dispostos.

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