Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Crônica de um jovem velho!

     A bailarina espera todas as horas (não carece de ser todos os dias?) o canarinho cantar para que ela possa dançar, mas ele não canta, mas ela espera e como espera!
     O canarinho não canta, o tempo não passa e o moço não vem, mas o velho vem, o velho já cansado de esperar o tempo passar, sempre vem, vendo a bailarina aflita pergunta o por que ela espera, ela sem palavras chora e o velho pergunta por quem ela chora.
     O moço não vem e o canarinho não canta, mas o velho cansado do tempo vem, sempre vem. A moça já cansada de esperar, chora. O canarinho não canta, o tempo não passa, o moço não vem, a bailarina chora e o velho vem, vem e passa, sempre atrasado, pois cansou de contar o tempo e enjoou do canto do canarinho.
     O tempo passou, o moço envelheceu, a moça foi embora e o canarinho morreu e o velho passa, sempre passa, sempre adiantado.

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