Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

sábado, 19 de março de 2011

Crônica possessiva.

     Meu café preto e amargo ameniza
     Minha embriaguez fingida e vitalícia
     No meu chão, deito e consigo ver
     A carne nua da minha maçã apodrecer.
     Meu teto branco feito amarelado,
     Tintarelado com meu bolor vermelho.
     Meu queijo queimado para as
     Minhas frutas frescas frustradas
     E meu vinho suave para
     Minha garganta arranhada,
     Já umedecida com minha cerveja nacional
     Tardiamente desperdiçada com meu mijo alaranjado,
     Alaranjado e solitário, porém,
     Gritante nas minhas frestas do meu banheiro.
     Quem, quem senão eu, tomará conta do meu calo pisado
     Por meus seus pés?
     Há, meu coração e minha mente, donos de tudo,
     De tudo que é meu!

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