Meu café preto e amargo ameniza
Minha embriaguez fingida e vitalícia
No meu chão, deito e consigo ver
A carne nua da minha maçã apodrecer.
Meu teto branco feito amarelado,
Tintarelado com meu bolor vermelho.
Meu queijo queimado para as
Minhas frutas frescas frustradas
E meu vinho suave para
Minha garganta arranhada,
Já umedecida com minha cerveja nacional
Tardiamente desperdiçada com meu mijo alaranjado,
Alaranjado e solitário, porém,
Gritante nas minhas frestas do meu banheiro.
Quem, quem senão eu, tomará conta do meu calo pisado
Por meus seus pés?
Há, meu coração e minha mente, donos de tudo,
De tudo que é meu!
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