Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

sábado, 19 de março de 2011

Libido.

     No silêncio da noite enluarada,
     Apenas nossos ruídos ecoa pelos cantos.
     Conto-lhe meus segredos num árduo sentimento insano,
     Revelo-te intimidades sutis em movimentos levianos.
     No escuro, projeto imagens persuasivas que me fazem delirar.
     Sonhos que me invadem, me inspiram a ser impulsivo,
     Ornam-me de anseio, faz-me mais belo, faz-te mais bela.
     Torno-me servo e rei das ocasiões inesperadas.
     Reinvento uma sensualidade doce, pura e inocente
     E me inebrio, com ela, faço versos ilusórios.
     Inspiro-me e deixo-me apossar dessa ingenuidade recíproca,
     Essa ingenuidade que projeta algemas invisíveis
     E acalma minha'lma, já seduzida por esse jogo
     Torturante e doentio, mas apenas deixo me levar.

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