Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Domingo.

     O café vira almoço, o almoço vira janta e a janta se dissipa na cama;
     Com diversos afazeres, nada será feito, pois ficarei aqui, Domingando
     Nenhum cheiro, nenhum sabor. Tudo está um caos
     E eu aqui, fingindo estar cansado, mesmo calado.
     Sonhando acordado, escrevendo besteiras, esperando o Domingo acabar,
     Tenho fome de semana, mas Domingo não serve para comer,
     Que dia poderia ser hoje? Nem mesmo sei o que me apetece.
     Hoje poderia ser Domingo, hoje é Domingo. 
     Contudo, ficarei aqui, inerte, Domingando.
     Contando dias como quem conta corpos mortos,
     Não me resta nada a fazer, senão, ansiosamente esperar o próximo Domingo
     E tomara que até lá eu tenha crescido, eu tenha ficado adulto.
     Com os olhos fechados quero ver o Domingo passar.
     Domingo é sempre assim, pois Domingo é sempre Domingo.



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