Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Florescendo.

     A Flor que outrora eu cultivei em meu peito
     Continua a crescer e invade o meu corpo,
     Me faço ingênuo e ignoro tal sensação,
     Esta que me faz um doente, pois
     Tal sentimento, nos é como uma doença crônica
     E, por ironia ou não, a cura para tal doença
     É uma outra Flor, desta vez uma Flor verdadeira,
     Uma que não sou eu quem crio, que imagino,
     Mas sim uma que seja auto suficiente, capaz
     De iludir, matar e até mesmo morrer.
     E para não morrer de dor, tento todos os dias
     Matar essa Flor que me invade, mas tudo 
     Se torna em vão, pois percebo que para matar
     Essa Flor eu teria que me matar, pois
     Com razão e veemência, a Flor sou eu!

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