A Flor que outrora eu cultivei em meu peito
Continua a crescer e invade o meu corpo,
Me faço ingênuo e ignoro tal sensação,
Esta que me faz um doente, pois
Tal sentimento, nos é como uma doença crônica
E, por ironia ou não, a cura para tal doença
É uma outra Flor, desta vez uma Flor verdadeira,
Uma que não sou eu quem crio, que imagino,
Mas sim uma que seja auto suficiente, capaz
De iludir, matar e até mesmo morrer.
E para não morrer de dor, tento todos os dias
Matar essa Flor que me invade, mas tudo
Se torna em vão, pois percebo que para matar
Essa Flor eu teria que me matar, pois
Com razão e veemência, a Flor sou eu!
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