Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Solista anacoreta.

     E quem se preocupa minimamente com as peças astutas que a vida nos prega, deverá sofrer. Pois a vida é grande sátira e com ela devemos ser negligentes e audaciosos.
     Minha melhor qualidade é não ter expectativas, meu maior defeito é levar as coisas sérias à serio.
     Mastiguei sabonete para lembrar de teu doce sabor amargo, mas foi muito doce, o que quase me causou enjoou, daí, tive que tomar suco gástrico para aliviar tamanha assepsia, mas nada adianta, teu sabor ficou em mim como que um nome antigo e escolhido por um morto, fora eu jogado no espaço, onde não há água, bebo coisas sólidas e como o ar, sobrevivo, nada, nado com esperança de alcançar o Sol, onde você, me espera de braços abertos, que seja nosso, que seja de fato consumado!
     Para que escolhemos viver senão para isso, tu podes ter a mim, para que outra coisa, para que Sol? Sinto a necessidade de lhe devorar, logo tu, que és tão gentil e singela.
     Por que esse povo insiste em querer me curar do que não sofro? Bando de hipócritas, me deixe viver comigo, me deixe rir de mim! Eu me adoro, assim como adoro muitas outras coisas, certo, me coloco sobretudo, sobre tudo, mas ser fanático é ser doente.

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