Ajoelhou, agora reze!

Veio aqui buscar não sei o que, não há nada de interessante aqui, só veio perder seu tempo, desligue o computador e vá ler um livro.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Humano, complexo e simplista.

     De perto sou perfeito,
     Pois eu, humano, consigo
     Trocar a realidade por fantasias absurdas
     E sou impotente quando tais fantasias
     Passam a me dominar, ao ponto de passar mal
     E até mesmo chegar ao extremo, fingir ser louco ou de fato ser.
     Confundo barulhos com música,
     Produzo sons e ruídos e os denomino falas,
     Escrevo coisas que têm cheiro estranho,
     Destruo o meu lar, o meu corpo, a minha mente
     E ainda tento conservar e viver com os restos que me sobram.
     Bebo até cair,
     Fumo até morrer,
     Como até ficar obeso,
     Me reproduzo sem a menor
     Condição de alimentar meus filhos,
     Tenho as mais absurdas crenças.
     Não estou tentando entender por que sou impertinente,
     Para isso existem alguns inúteis, como eu.
     Sou inútil, sou lixo orgânico em decomposição,
     Uma necessidade orgânica à sociedade.
     Eu sou, você é!
     Eu, corpo estragado, mente sadia.
     Você, corpo sadio, mente estragada.

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